Rodrigo Boer Machado de 30 anos, que era um piloto tripulante da aeronave que caiu no interior do Amazonas — Foto: Arquivo pessoal
Na sexta-feira (20), Boer manteve contato com o irmão pouco tempo antes da decolagem. Depois disso, a aeronave desapareceu.
Após cinco dias de intensas buscas, os destroços do avião de pequeno porte de matrícula PT-JCZ foram localizados em uma área de mata no interior do Amazonas nesta quarta-feira (25).
A mortes de Rodrigo Boer e do passageiro Breno Braga Leite foram confirmadas pela prefeitura de Manicoré.
O irmão do piloto, Marcelo Henrique Boer Machado, contou ao g1 que o processo para liberação do corpo é muito difícil e burocrático.
"Estamos esperando o laudo do corpo e tentando definir como será feito o transporte para o interior de São Paulo" , conta Marcelo.
As buscas pelo avião desaparecido, que começaram no sábado (21), foram lideradas pela FAB e contaram também com o apoio das equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Na véspera de Natal, o governo estadual informou o envio de uma nova equipe de bombeiros, equipada com cães farejadores, para reforçar as buscas.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que encerrou o trabalho de busca após ter acesso aos destroços da aeronave. A operação começou no sábado (21) e totalizou mais de 18 horas de missões aéreas, cobrindo uma área de aproximadamente 2.594 km².
Segundo o irmão do piloto, por conta do desaparecimento, o pai já estava no estado do Amazonas desde segunda-feira (23) em busca de notícias de Rodrigo.
A previsão é de que o corpo seja sepultado em Fernandópolis.
De acordo com a FAB, o avião desaparecido não possuía plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares de controle de tráfego aéreo. Segundo as investigações da Força Aérea, familiares do piloto relataram que, na ocasião, o GPS Garmin que ele usava indicava as últimas posições ao Sudeste de Manicoré.